saúde pública

Novos testes podem confirmar ou descartar infecção de toxoplasmose pela água

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Após a divulgação de uma nota oficial da Superintendência de Comunicação da prefeitura de Santa Maria, em relação à coleta de amostras de água onde foram encontrados fragmentos do protozoário causador de toxoplasmose, novos esclarecimentos foram feitos. Vale lembrar que o protozoário encontrado na coleta de água pode ou não ser infectante, mas a conclusão só será conhecida após novos testes, em animais vivos, o que já foi solicitado, conforme a prefeitura. 

Pela manhã, a professora Fernanda Vogel, responsável pelo Laboratório de Doenças Parasitárias da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), informou que a nota enviada não passou pela sua conferência antes de ser enviada ao Diário. Confira o que disse, por nota técnica, a pesquisadora: 

"A detecção de fragmentos (ácidos nucleicos) do protozoário Toxoplasma gondii em algumas amostras de água de mananciais e reservatórios de água no município de Santa Maria não significa necessariamente o risco de contaminação por toxoplasmose. Na realidade, a capacidade deste material em causar a doença somente poderá ser avaliada mediante a realização de um teste em animais". 

Já à tarde, depois de procurada pelo Diário, a prefeitura respondeu:

"A prefeitura esclarece, conforme a nota enviada em 6 de janeiro de 2020, que a detecção de fragmentos (ácidos nucleicos) do protozoário Toxoplasma gondii em algumas amostras de água de mananciais e reservatórios de água no Município não significa, necessariamente, o risco de contaminação por toxoplasmose nem a exclui. A possibilidade de transmissão da doença pela água só poderá ser levantada após o teste em animais, o que já foi solicitado. Esta explicação se contradiz ao título "Protozoário encontrado não é infectante, dizem autoridades" da matéria publicada na página 16 da edição do jornal impresso Diário de Santa Maria de 7 de janeiro de 2020. Ressalta-se, ainda, que gestantes, idosos e pacientes com a imunidade comprometida sigam fervendo a água antes do consumo".

Veja, na íntegra, a primeira nota emitida, na segunda-feira:

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